30 de agosto: Dia da Conscientização sobre Esclerose Múltipla
Saiba como a dieta pode contribuir para a melhora do quadro dos portadores desta patologia!...
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, e a autoimunidade na EM compromete principalmente a chamada bainha de mielina (a capa de lipídeos que envolve a parte dos neurônios responsável por conduzir os impulsos nervosos do corpo ao cérebro, e vice-versa).
A perda de mielina (desmielinização), prejudicando a transmissão dos impulsos, produz os diversos sintomas da EM. O primeiro sintoma é a perda de visão em um dos olhos. Em seguida, vem uma sensação de formigamento nos membros e perda de movimento em um deles.
O diagnóstico de EM não é fácil de ser realizado, pois os sintomas assemelham-se aos de um derrame e aos de outros tipos de doenças neurológicas.
Até o momento, não existe cura para EM. Porém, muito pode ser feito para as pessoas portadoras da patologia viverem com maior independência e terem uma vida confortável e produtiva.
A alimentação é um ponto fundamental para melhora do quadro do paciente com EM.
* Por se tratar de auto-imunidade e consequente processo inflamatório, a dieta deve ser livre de alergenos alimentares (proteína do leite de vaca, glúten, entre outras proteínas).
* A dieta deve favorecer o equilíbrio da microbiota intestinal e reforçar a permeabilidade seletiva do intestino (para isso, fundamental evitar alimentos que desequilibram a flora bacteriana - açúcares, refrigerantes, gordura trans, por exemplo -, e ter consumo frequente de alimentos ricos em fibras - hortaliças, sementes, cereais integrais).
* Deve ser abundante o consumo de alimentos antioxidantes, para amenizar a oxidação dos lipídeos da bainha de mielina (frutas vermelhas, gengibre, chá verde, açafrão, etc).
* Além disso, alimentação deve ser complementada com suplementos específicos de probióticos, aminoácidos e vitaminas que atuam como imunomodulares e antiinflamatórios naturais.
Se você é portador de EM, procure um nutricionista para orientá-lo em cada aspecto da dieta e para elaborar uma suplementação para o seu tratamento. Se não é portador, e conhece que tem a patologia, oriente-o a procurar orientação nutricional adequada, a fim de ganhar muito em qualidade de vida !
Fonte: Jackeline Taglieta - Nutricionista - Nutrição Funcional
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