terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vitamina D e Ômega 3 - atuação no Alzheimer

Cientistas detalham como a vitamina D e as gorduras ômega 3 sinergicamente detém a formação de placas de Alzheimer     

Blood-Cells

A doença de Alzheimer é caracterizada por uma perda da memória de curto prazo, cognição e processos mentais, que definem a personalidade da pessoa e os novos casos estão aumentando exponencialmente. Embora médicos alopatas e pesquisadores sustentem que não haja uma causa conhecida ou tratamento para a, em última análise, doença fatal, médicos alternativos entendem que a etiologia tem evoluído de décadas de vivência em um estilo de vida insalubre. Transgressões alimentares, exposições à cosméticos e poluentes domésticos, falta de atividade física e deficiências nutricionais de longo prazo todos se combinam para promover o desenvolvimento e a progressão da doença de Alzheimer .
 
Um grupo de cientistas publicou os resultados de sua pesquisa no Journal of Alzheimer’s Disease, que identificou como a vitamina D3 e os ácidos graxos ômega 3 podem aumentar a capacidade do sistema imunológico para limpar o cérebro das placas amilóides. Os pesquisadores identificaram genes-chaves e redes de sinalizações reguladas pela vitamina D3 e pelo ácido graxo ômega 3 DHA (ácido docosahexaenóico), que podem ajudar a controlar a inflamação e melhorar a limpeza das placas.
 
Estudos anteriores identificaram a perda da capacidade normal de quebrar as proteínas amilóides antes de se tornarem entrelaçadas ou placas, como um processo importante no desenvolvimento da doença que furta a memória. O principal autor do estudo, Dr. Milan Fiala da Escola de Medicina David Geffen na UCLA, comentou: “Nosso novo estudo lança luz sobre um possível papel para as substâncias nutritivas, como a vitamina D3 e o ômega 3 em aumentarem a imunidade para ajudar a combater a doença de Alzheimer. “

Vitamina D3 e DHA aumentam a resposta imune para ajudar a prevenir entrelaçados de proteína amilóide

Para realizar o estudo, os cientistas extrairam amostras de sangue tanto dos pacientes com Alzheimer como de controles saudáveis e, ​​então, isolaram do sangue células imunes críticas chamadas macrófagos. Os macrófagos são responsáveis ​​por ligarem as proteínas amilóides antes que elas possam se agregar em torno da sinapse nervosa, efetivamente sufocando as transmissões elétricas e químicas em todo o cérebro. Os cientistas então incubaram as células do sistema imunológico com beta-amilóides e adicionaram ou uma forma ativa da vitamina D3 ou o ácido graxo ômega 3 DHA para avaliar a eficácia na inflamação e absorção da beta-amilóide.
 
Os pesquisadores determinaram que a vitamina D3 e o DHA melhoraram significativamente a depuração da beta-amilóide por macrófagos em pacientes com  doença de Alzheimer e encontraram diferenças sutis nos efeitos que as duas substâncias tinham sobre a expressão de genes inflamatórios. A equipe do estudo concluiu que “Podemos achar que temos de equilibrar cuidadosamente a suplementação com vitamina D3 e ácidos graxos ômega 3, dependendo de cada paciente, a fim de ajudar a promover a limpeza eficiente de beta-amilóides…. este é um primeiro passo para compreender de que forma e em quais pacientes essas substâncias nutricionais poderiam funcionar melhor.”
 
A equipe do estudo observou  que cada um dos nutrientes (vitamina D e DHA) utilizaram diferentes receptores e vias de sinalização comuns para prevenir a agregação da proteína amilóide que leva à doença. Otimizar os níveis de saturação sanguíneos da vitamina D e suplementar com uma formulação de ômega 3 DHA molecularmente destilada pode fornecer suporte fundamental para ajudar o cérebro a limpar corretamente os subprodutos metabólicos da amilóide e ajudar a prevenir a demência de Alzheimer.
 
Referências:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23186989;
http://www.eurekalert.org/pub_releases/2013-02/uoc–vdo020513.php; http://www.medicalnewstoday.com/articles/255957.php; http://www.sciencedaily.com/releases/2013/02/130205131629.htm

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