A presente pesquisa – publicado na Mayo Clinic Proceedings – ajuda a esclarecer um debate que surgiu depois que estudos menores produziram resultados conflitantes sobre a relação entre a vitamina D e a depressão. O transtorno depressivo maior afeta cerca de um em cada dez adultos nos EUA.
Os cientistas ainda não determinaram a relação exata – se o nível baixo de vitamina D contribui para os sintomas de depressão, se a depressão em si contribui para diminuir os níveis de vitamina D, ou quimicamente como isso acontece.
Mas a vitamina D pode afetar os neurotransmissores, os marcadores inflamatórios e outros fatores, o que pode ajudar a explicar a relação com a depressão, disse Brown, que lidera o programa de pesquisa psiconeuroendócrina da UT Southwestern.
Os níveis de vitamina D agora são comumente testados durante a rotina de exames físicos, e eles já são aceitos como fatores de risco para uma série de outros problemas médicos: doenças auto-imunes; doenças cardíacas e vasculares, doenças infecciosas; osteoporose, obesidade, diabetes, determinados tipos de câncer e distúrbios neurológicos, como o Alzheimer, o mal de Parkinson, a esclerose múltipla, e o declínio cognitivo geral.
Os pesquisadores usaram informações coletadas pelo instituto, que tem 40 anos de dados sobre os corredores e outros voluntários em boa forma.
A UT Southwestern tem uma parceria com o instituto, uma pesquisa de medicina preventiva e educativa sem fins lucrativos localizada no Cooper Aerobics Center para desenvolver um programa conjunto de pesquisa médico-científica com vista a melhorar a saúde e prevenir uma ampla gama de doenças crônicas.
O instituto mantém um dos bancos de dados mais extensos do mundo – conhecido como Cooper Center Longitudinal Study- que inclui informação detalhada de mais de 250 mil visitas à clínica que vêm sendo recolhidas desde que Kenneth Cooper fundou o instituto e a clínica em 1970.
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